terça-feira, 5 de novembro de 2013

Saúde Brasileira: Reclamar Menos e Fazer Mais!

O povo brasileiro parece que se compraz em reclamar de uma política cada vez mais adoecida. Adoecida, nesse contexto, pode ser utilizada para expressar o sentimento de indignação das classes que mais dependem do poder público. De maneira abrangente, tais classes são aquelas que compõe o público que necessita constantemente da assistência social, mas que não tem tal assistência de maneira eficaz, ou, se tem, nem sempre é capaz de suprir suas necessidades imediatas: é o caso, principalmente, da saúde brasileira. Mas, será que apenas reclamar para terceiros resolve algum problema? A questão se pauta numa mistura de inconformismo com o cenário atual (que se observa sempre que uma pessoa reclama suas indignações de tal cenário a outras pessoas) com o comodismo de, na grande maioria das vezes, não procurar fazer nada que vise resolver tal problema. Então a solução é reclamar menos e fazer mais?

Reclamações não acompanhadas de ações que visem sanar ou, senão, ao menos procurar amenizar os problemas sociais e econômicos que assolam, principalmente, o povo brasileiro das classes menos favorecidas é pura perda de tempo. Diante disso, a cobrança se faz mais que necessária! Mas, cobrar de que forma e de quem? Passeatas e protestos resolvem o problema? O Brasil precisa de uma cara nova, mas que se faz com nova postura, de uma população que não somente elege, mas de um eleitor que reconhece sua liberdade de cobrança pelos seus direitos e, que de fato, tenha plena liberdade de cobrança!. Mas, cobrar quem, dos funcionários e prestadores de serviços do SUS ou as autoridades que por esse sistema respondem? Se o problema continua, é porque as reclamações não estão surtindo efeito. Se as reclamações não estão surtindo efeito, é porque não estão sendo reclamadas da forma devida e a quem deveria ser. Enquanto isso, por de trás dos bastidores, o que se vê é o zombamento do povo brasileiro:


O que o povo brasileiro deve fazer?